terça-feira, 26 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Lucíola

Lucíola, uma obra de José de Alencar retrata a história de uma garota chamada Maria da Gloria que passando por um momento muito difícil (com seus pais doentes) foi pedir dinheiro para Couto um visinho que se aproveitou disso para seduzi-la. Seus pais sabendo disso a expulsou de casa. Ela trocou de nome para Lúcia começou a viver como uma cortesã caprichosa, à custa de ricos amantes, pelos quais manifesta, entretanto, um claro desprezo. Até conhecer Paulo um jovem do interior pernambucano que foi para o Rio conhecer a corte. O afeto sincero que lhe dedica Paulo faz com que a verdadeira natureza de Lúcia desabroche. Assim, Lúcia decide vender sua casa e ir morar em uma casa menor e mais simples. As visitas de Paulo continuam constantes, Lúcia engravida e adoece, confessa seu amor por Paulo e, recusando-se a abortar, morre.
Nesse livro, Alencar cria uma heroína bem ao gosto do Romantismo. Lúcia representa a luta entre a força regeneradora da pureza do amor e uma vida de pecados e devassidão.
Atualmente muitas mulheres vivem como Lucia na prostituição para conseguir dinheiro para sobreviver, o preconceito ainda é como antes, muito grande, mais como todos elas têm grande importância na sociedade.
Muitos homens não querem ter compromisso sério com mulheres que são ou já foram um dia prostitutas, pais assim como os de Lucia ainda colocam suas filhas para fora de casa.
Lucia no inicio uma mulher forte e decidida uma prostituta de luxo, que no meio do livro torna-se uma mulher frágil, que precisa da ajuda de Paulo para continuar superando os obstáculos que a vida lhe apresenta. Lúcia também assume os preconceitos sociais contra as prostitutas, abandona sua vida de libertinagem e pune a si mesma pelas faltas que cometera, esperando encontrar nos braços de Paulo o “perdão dos seus pecados”. Assim como qualquer mulher Lucia prostituta ou não tem sentimentos começa a amar Paulo e abandona tudo por ele. Esse é o amor verdadeiro.